16 dezembro, 2006

Viver o Natal

Se tens tristeza, alegra-te!
O Natal é Alegria.
Se tens inimigos, reconcilia-te!
O Natal é Paz.
Se tens amigos, busca-os!
O Natal é Encontro.
Se tens pobres a teu lado, ajuda-os!
O Natal é Dádiva.
Se tens soberba, sepulta-a!
O Natal é Humildade.
Se tens pecados, converte-te!
O Natal é Vida Nova.
Se tens trevas, acende a tua lâmpada!
O Natal é Luz.
Se vives na mentira, reflecte!
O Natal é Verdade.
Se tens ódio, esquece-o!
O Natal é Amor.
Se tens fé, partilha-a!
O Natal é Deus Connosco.
Texto recebido por mail



... e se não tens nada... estás tramado... não é?

12 dezembro, 2006

É Natal!

As ruas estão cheias de cor
Cheias de vida
É Natal?
.
.
A multidão frenética
Procura a lembrança ideal
Para o pai, para a mãe ou para o filho...
Para o irmão ou irmã...
Para toda a família.
É Natal?
As ruas estão cheias de luz
As crianças escrevem os seus desejos,
Os seus sonhos...
É Natal?
Estão repletas de alegria,
De esperança...
Assaz ansiosos.
É Natal?
.
.
.
Alguns miúdos deliram
Com a firmeza do “homem estátua”
Animados procuram cativar a sua atenção,
Esperando um movimento subtil...
É Natal?
As ruas estão cheias de vida,
De cor, de luz...
A música alegra os corações...
É Natal!
João Ferreira

07 dezembro, 2006

Ser Homem

Ser Homem é ser alguém que vê
Que fala e que ouve
Que sente e faz sentir
Que chora e que ri
Que cria e destrói
Que faz e desfaz
Que procura e deixa(-se) procurar
Ser Homem é ser alguém que pensa
E faz pensar
...
.
.
.
Sou eu
És tu
Ser Homem és tu
Sim
Sou eu que leio
Eu mesmo
É ser trolha, carpinteiro,
Cantor, jogador de futebol,
Agricultor, empresário,
Aluno, professor
Ser Homem és tu
Somos nós
Para que tudo isto seja possível
Para que tudo isto seja verdade
.
..
.
Temos que pensar
Pensar e agir
Agir segundo regras
Regras universais que nos orientam
E nos ajudam
No campo, na cidade,
Na escola...
Na escola também há regras
Regras para ensinar
Regras de comportamento
Boas maneiras
Educação
Educação é respeitar
Respeitar o outro
O outro que também sou eu
Pois não sou o único no mundo
A vida não emana exclusivamente de mim
A vida somos nós
Para viver
Precisamos de ti... de nós.
Para vivermos em harmonia
São necessárias regras
Educação
Respeito
Respeito pelas diferenças
Diferenças de cor, raça ou idade
É absolutamente necessário
Não esquecer o outro
O outro que também sou eu
Sim eu
Eu que leio
Eu que sou o outro
Quando escuto.
João Ferreira

26 novembro, 2006

Salário mínimo na União Europeia (2006)

Salários na União Europeia (Euros)
.
.

Luxemburgo: 1.503
Irlanda: 1.293
Holanda: 1.273
Reino Unido: 1.269
Bélgica: 1.234
França: 1.218
Grécia: 668
Espanha: 631
Malta: 580
Eslovénia: 512
PORTUGAL: 450 (Incluí subsídio de refeição. Valor real é de 385,90 euros)
Turquia: 331
República Checa: 261
Hungria: 247
Polónia: 234
Estónia: 192
Eslováquia: 183
Lituânia: 159
Letónia: 129
Roménia: 90
Bulgária: 82
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.
Fonte: Eurostat
Nota - O Eurostat conta os rendimentos brutos com subsídios.
.
.
Talvez valha a pena pensar nisto, não é?

20 novembro, 2006

Pago... logo exigo...

"Em cada 100 euros que o patrão paga pela minha força de trabalho, o Estado, e muito bem, tira-me 20 euros para o IRS e 11 euros para a Segurança Social. O meu patrão, por cada 100 euros que paga pela minha força de trabalho, é obrigado a dar ao Estado, e muito bem, mais 23,75 euros para a Segurança Social. E por cada 100 euros de riqueza que eu produzo, o Estado, e muito bem, retira ao meu patrão outros 27,5 euros. Cada vez que eu, no supermercado, gasto os 69 euros (o que sobrou dos 100 euros que o meu patrão me pagou), o Estado, e muito bem, fica com 14,5 euros para si.

O supermercado também vai entrar na roda dos pagamentos ao Estado, com os meus 69 euros.
Vejamos:
- Os meus 69 euros e os 69 euros dos outros clientes vão servir para pagar ordenados aos trabalhadores, aos gerentes, aos fornecedores, etc.. Portanto, os meus 69 euros vão ser divididos por IVA, IRS, SS, IRC (=ESTADO), mercadorias, restos de vencimento para irem a outros estabelecimentos comprar mercadorias (e lá vamos outra vez ... (=ESTADO).

Em resumo:
Quando ganho 100 euros, e tenho que comprar aquelas coisitas a que viver obriga, o Estado fica com cerca de 45 euros (20+11+14,5). Se gasto 100 euros, o Estado, no mínimo, cobra 21 euros. Quando lucro 100 euros, o Estado enriquece 27,5 euros. Quando compro um carro, uma casa, herdo um quadro, registo os meus negócios ou peço uma certidão, o Estado, e muito bem, fica com quase metade das verbas envolvidas no caso.

Eu pago, e acho muito bem...

Portanto EXIJO:
- Um sistema de ensino que garanta cultura, civismo e futuro emprego para os meus filhos;
- Serviços de saúde exemplares;
- Hospitais bem equipados e localizados ao alcance de todos;
- Estradas sem buracos e bem sinalizadas em todo o país;
- Auto-estradas sem portagens;
- Pontes que não caiam;
- Tribunais com capacidade para decidir processos com celeridade;
- Uma máquina fiscal que faça a cobrança igualitária dos impostos.

Eu pago, e por isso quero ter:
- A reforma garantida (quando lá chegar);
- Jardins públicos e espaços verdes bem tratados e seguros;
- Polícia eficiente e equipada;
- Os monumentos do meu País bem conservados e abertos ao público;
- Uma orquestra sinfónica;
- Filmes criados em Portugal;
- E, no mínimo, que não haja um único caso de fome e miséria nesta terra...

Na pior das hipóteses, cada 300 euros em circulação em Portugal garantem ao Estado 100 euros de receita...

Portanto, Srs. Governantes, GOVERNEM-SE!"

O dinheiro que "lhes dou" concede-me o direito de exigir tudo isto, não é?
Texto recebido por mail

16 novembro, 2006

Valores da Vida…

Segundo uma lenda… certa mulher pobre, com uma criança ao colo, passando diante de uma caverna, escutou uma voz misteriosa que dizia lá de dentro:
- Entra e apanha tudo o que desejares, mas não te esqueças do principal. Lembra-te, porém, de uma coisa: Depois de saíres, a porta fechar-se-á para sempre. Portanto, aproveita a oportunidade, mas não te esqueças do principal.



A mulher entrou na caverna e encontrou muitas riquezas. Fascinada pelo ouro e pelas jóias, pôs a criança no chão e começou a juntar, ansiosamente, tudo o que podia no avental.
A voz misteriosa falou novamente:
- Já só tens oito minutos.


Esgotados os oito minutos, a mulher, carregada de ouro e de pedras preciosas, correu para fora da caverna e a porta fechou-se...

Lembrou-se, então, de que a criança ficara lá dentro. Mas a porta já estava fechada... para sempre! A riqueza durou pouco e o desespero, sempre! Temos uma média de 80 anos para viver e há uma voz que sempre nos adverte, de vez em quando: "Não te esqueças do principal!"

O principal são os valores…, a família…, os amigos…, a vida! Mas a ganância, a riqueza, os prazeres materiais fascinam-nos tanto que o principal vai ficando sempre de lado... Assim, esgotámos o nosso tempo aqui, e deixámos de lado o essencial.

Quando a porta desta vida se fechar para nós, de nada valerão as lamentações… não é?
Pensa no que para ti é essencial…

Um amigo enviou-me este texto por e-mail… Obrigado!

E, já agora, não te esqueças do essencial…
Talvez valha a pena pensar nisto, não é?

Os professores em Portugal, afinal, não são assim tão maus...

Consulte a última versão (2006) Education at a Glance, publicado pela OCDE.

Se for à página 58, verá desmontada a convicção generalizada de que os professores portugueses passam pouco tempo na escola e que no estrangeiro não é assim.



É apresentado no estudo o tempo de permanência na escola, onde os professores portugueses estão em 14º lugar (em 28 países), com tempos depermanência superiores aos japoneses, húngaros, coreanos, espanhóis, gregos, italianos, finlandeses, austríacos, franceses, dinamarqueses, luxemburgueses, checos, islandeses e noruegueses!

No mesmo documento de 2006 poderá verificar, na página 56, que os professores portugueses estão em 21º lugar (em 31 países) quanto a salários!

Na página 32 poderá verificar que, quanto a investimento na educação em relação ao PIB, estamos num modesto 19º lugar (em 31 países) e que estamos em 23º lugar (em 31 países) quanto ao investimento por aluno.

E isto, o ME não manda publicar...

Não tem problema.

Já estamos habituados a fazer todos os serviços, não é?

11 novembro, 2006

S. Martinho

Reza a lenda que São Martinho pertencia às legiões do imperador Justino. Num certo dia, em pleno Inverno, sob vendaval e neve, equipado e armado, montado cavalo, S. Martinho viu, às portas de Amiens, um mendigo seminu, tiritando de frio. O Santo sofreou o cavalo, pegou na espada e cortou ao meio a sua capa de agasalho, dando metade dela a esse peregrino. Envolto na outra metade, S. Martinho sacudiu a rédea e prosseguiu a viagem no meio da tormenta. Porém, subitamente a tempestade desfez-se, aparecendo assim um sol resplandecente. Segundo a mesma lenda, para que não apagasse da memória dos homens a notícia deste acto de bondade, Deus dispôs que em cada ano, na mesma época em que São Martinho se desapossou da metade da sua capa, que se interrompesse o frio e que sorrisse o céu e a terra.

a
O dia de S. Martinho é invocado nas cerimónias religiosas e o seu espírito de solidariedade lembrado através do relato do episódio em que partilhou a sua capa com um pobre.
a

a

Um pouco por todo o lado, as pessoas andam ocupadas nas actividades mencionadas nos provérbios associados a este dia: assam-se castanhas e prova-se o vinho... não é?

a

a

Em dia de S. Martinho atesta e abatoca o teu vinho.
Martinho bebe o vinho, deixa a água para o moinho.
No dia de S. Martinho, come-se castanhas e bebe-se vinho.
No dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho.
Pelo S. Martinho mata o teu porquinho e semeia o teu cebolinho.
Se queres pasmar o teu vizinho, lavra, sacha e esterca pelo S. Martinho.
Veräo de S. Martinho são três dias e mais um bocadinho.

06 novembro, 2006

Pena de morte

Recorro ao texto do chefe de redacção do Jornal de Notícias para manifestar a minha total oposição à pena de morte. Ciente de que os defensores da pena de morte poderão apresentar vários motivos para a justificar, não me parece honesto querermos aplicar algo que condenámos: a morte/assassinato de alguém. Para além disso, parece-me que a atitude de grandes potências mundiais perante a condenação à morte de Saddam é, no mínimo, hipócrita.
Bem, talvez ainda não tenham tido tempo de pensar nisso, não é?
a
a
"Londres aplaude. Paris pouco diz. Berlim idem. De Portugal, pioneiro na abolição da pena de morte, nem uma palavra do presidente ou do primeiro-ministro. A Dinamarca condena, mas? Salvam- -se a presidência finlandesa da União Europeia e, claro, Zapatero.
a
Exceptuando a evidência das palavras do primeiro-ministro espanhol, os líderes europeus encolheram-se na comodidade das reacções mitigadoras da condenação à morte de Saddam Hussein, pela Justiça iraquiana. Criada e manuseada, recorde-se, pela invasão do país. Uma Europa desavinda, covarde e fraca, que compromete por omissão os valores fundamentais que presidem à sua construção. Uma Europa embaraçada, dirigida por um homem, português, que serviu de anfitrião nos Açores ao planeamento da tragédia de vítimas civis inocentes em que se tornou o Iraque. Uma Europa servil do actual poder político dos Estados Unidos, um dos países do Mundo com mais execuções.
a
Não se trata aqui de caucionar os crimes contra a humanidade perpetrados pelo ditador iraquiano, que deve responder pelos seus actos. Trata-se apenas de não querer viver num Mundo que caminha para o abismo do desrespeito pelos direitos humanos. Trata-se de viver numa Europa que enterra a cabeça na areia, fingindo não ser relevante o número 2 da Carta Europeia dos Direitos Fundamentais. "Ninguém pode ser condenado à morte, nem executado". Uma Europa assim há-de querer transformar-nos em seres amorfos."

18 outubro, 2006

Espanhóis querem anexar Portugal

"Segundo uma sondagem ontem conhecida, quase metade dos espanhóis (45,7 %) gostariam de unir Portugal a Espanha.

A revista espanhola Tiempo pediu esta investigação que refere, também, que segundo os espanhóis, o novo país deveria chamar-se Espanha e ter como capital Madrid e deveria manter o regime monárquico já existente no país.

Esta pesquisa revela que o apoio à união de Espanha a Portugal é, especialmente, elevada entre os mais jovens (dos 18 aos 24 anos) e, entre os apoiantes a esta fusão, 43,4 % é da opinião que o novo Estado deveria chamar-se Espanha, contra 39.4 % que defende Ibéria como sendo o melhor nome para o novo país. É de referir, ainda, que somente 3.3 % gostaria de ter Lisboa como capital, contra 80 % que preferiram Madrid.

Este inquérito surge após o semanário português "Sol" ter revelado que 28 % da população portuguesa será a favor da união do país a Espanha."
a
Afinal, o que será mais preocupante?
O facto de 45,7% de espanhóis querer anexar Portugal... ou o facto de 28% do portugueses ter-se(?) manifestado a favor da anexação? Não é?
a
É esta a nossa perspectiva de futuro?
a

Nova divisão administrativa de Espanha?

16 outubro, 2006

Generosidade...

Recebi esta foto por correio electrónico com a indicação de que foi retirada de um jornal indiano e estava assinalada com a seguinte legenda:
a
"Só quem é pobre procede com tanta generosidade.
Que pena o HOMEM não ser sempre assim."
a


Para mim, neste momento, perante esta bondade
apraz-me dizer... é bom haver pessoas assim... não é?

29 setembro, 2006

Do islão, "submissão voluntária e incondicional à vontade de Deus", ao medo...

«Islamicamentecorrecto

O islamicamente correcto aí está e o medo é o seu pastor. Depois do assassínio de Theo Van Gogh, depois dos "cartoons", depois do Papa, chegou a vez de Mozart. O Islão não dá, pelos vistos, "imprimatur" à encenação de Hans Neuenfels do "Idomeneo", e a Ópera de Berlim, "com medo de represálias", decidiu proibi-la. Bastou uma chamada anónima e Kirsten Harms, a directora, aterrorizada, despiu o "tailleur", pôs a "burka" e despediu Mozart com justa causa. Entretanto, Ali Kizilkaya, presidente do Conselho do Islão, saudando a sensata e agachada decisão, "sugeriu" que, se a Ópera de Berlim quisesse levar à cena o espectáculo, deveria fazer "outra encenação", retirando a parte em que Idomeneo, rei de Creta, se insurge contra os deuses e exibe as cabeças de Buda, Poseidon, Jesus e Maomé. A Mozart seguir-se-ão Shakespeare, Dante, Milton, Cervantes, Dostoievsky, Proust, a "Odisseia", o "Paraíso Perdido", o "Fausto", os frescos da Capela Sistina, a "Pietá", até, sabe-se lá!, o galo de Barcelos! E, quando "muftis" e "ayathollas" entenderem, chegará a vez da Bíblia. Ate lá resta-nos ir cantarolando alegremente com O'Neil "O medo vai ter tudo/ quase tudo/ e cada um por seu caminho/ havemos todos de chegar/ quase todos/ a ratos// Sim/ a ratos".»
a
Talvez um dia o lado negro desapareça... e volte de novo a luz...

Mais palavras para quê, não é?

23 setembro, 2006

Quero ser um televisor


Uma professora pediu aos alunos que fizessem uma redacção e nessa redacção o que eles gostavam que Deus fizesse por eles.
À noite, ao corrigir as redacções, ela deparou-se com uma que a deixou muito emocionada.
O marido, ao entrar em casa viu-a a chorar e pergunta:
- O que aconteceu? - Ela respondeu:
- Lê.
Era a redacção de um menino.
«Senhor, esta noite peço-te algo especial: transforma-me num televisor.
Quero ocupar o lugar dele.
Viver como vive a TV da minha casa.
Ter um lugar especial para mim, e reunir a minha família ao meu redor...
Ser levado a sério quando falo...
Quero ser o centro das atenções e ser ouvido sem interrupções e sem perguntas.
Quero receber o mesmo cuidado especial que a TV recebe quando não funciona.
Ter a companhia do meu pai quando chega a casa, mesmo que esteja cansado.
E que a minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida, em vez de me ignorar.
E ainda que os meus irmãos "briguem" para estar comigo.
Quero sentir que a minha família deixa tudo de lado, de vez em quando, para passar alguns momentos comigo.
E, por fim, que eu possa divertir todos.
Senhor, não te peço muito...
Só quero viver o que vive qualquer televisor!»
Naquele momento, o marido da professora:
- Meu Deus, coitado desse menino. Que descuido o desses pais.
E ela responde-lhe:
- Pois é… Esta redacção é do nosso filho.
Dá que pensar, não é?
Texto recebido por mail

13 setembro, 2006

11 de Setembro





















Ouvi e vi, mas
Não queria acreditar que
Zoóides fanáticos, verdadeiras bestas, matam em nome de um Deus
Energúmenos sanguinários

Destruidores de sonhos que se
Escondem na sombra cobardemente

Sabotadores parasitas que
Em nome da verdade
Tornaram o mundo um palco de medos, um mundo
Espavorido e desconfiado
Mas juntos
Buscaremos a liberdade de ser, de viver
Reinventaremos um mundo melhor sem
Ódio, sem rancor… com muito amor
(João Ferreira)

07 setembro, 2006

A praia das minhas férias


La Grande-Motte, município francês situado no distrito de Hérault - região Languedoc-Roussillon -, foi idealizada pelo arquitecto Jean Balladur que criou os apartamentos lembrando as pirâmides pré-colombianas.



A partir de 1960, graças à sua localização privilegiada - junto ao mar Mediterrâneo (Golfo de Lyon) -, tornou-se numa grande estação balnear.

É interessante verificar que quando se fazem empreendimentos turísticos em Portugal também se pensa nos espaços verdes, não é?

04 setembro, 2006

01 setembro, 2006

Por momentos pensei...

Quão doce é despertar pela manhã
Com o gorjeio dos pássaros
Como são belos os primeiros raios de Sol
Que bonito é ver a sua luz,
Sentir o seu calor
Como é celeste o amanhecer...
As plantas, os animais...
Todos os objectos ganham forma,
Ganham cor...
Terra admirável
Paraíso perdido no cosmos…
Como é bom viver
Admirar a Lua e as estrelas
Desfrutar a brisa refrescante
Saborear o sal da vida
Mergulhar no mar imenso
Sentir a areia quente
Contemplar a melodia da ondas
O guinchar das gaivotas
Os putos que fazem castelos no areal
O azul do céu... o passeio das nuvens...
Belo espectáculo nos oferecem
Com a sua efémera aparência
Imagens que se transfiguram
Noutras... noutras...
Como é gostoso sentir a fragrância da terra
Odores únicos ao cair das primeiras chuvas
Agradável surpresa ao sentir as gotículas frias
Na pele queimada e quente.
Admirável mundo!
Olhamos à nossa volta
Vemos que não estamos sós…
No entanto,
Esquecemos que somos privilegiados
Por sentir, por ver, por ouvir,
Por poder exaltar
As maravilhas do Universo.
Por momentos...
Esqueci que havia fome, pobreza, miséria...
Por momentos...
Pensei que não havia guerra,
Destruição, morte...
Por momentos pensei... sonhei...
Mas... acordei...
E, triste, chorei
Porque já nada era assim.
João Ferreira

Timor Loro Sae

Timor...
Lá longe, Timor...
Tão perto, Timor...
Timor Sol nascente
Paraíso achado
Nos sonhos de homens sem medo.
Mil perigos vencidos
Mil perigos deixados
Na incerteza dos mares percorridos.
Sonhos destruídos
Por homens sem escrúpulos...
Senhores da guerra, do medo...
Senhores da morte
Que se pensam senhores do mundo!
Timor, Timor...
Terra de terror...
Timor, Timor...
Terra de esperança…
Povo massacrado, heróico, resistente
Que se esconde nas montanhas
Lutando pela sobrevivência
Contra a força destruidora.
Timor…
Estás nas orações do mundo
À espera que lá longe, afinal aqui tão perto,
Todo o povo tenha paz e liberdade...
A esperança, que nunca morre,
Continua, no entanto, sufocada
Por mais mortes que se juntam a tantas outras...
Senhores que mandam
E clamam por justiça
Pensam...
Pensam fazer alguma coisa
Depois da destruição, do sofrimento
Rezemos para que não seja tarde demais
Para que Timor seja Sol nascente
João Ferreira

30 agosto, 2006

Rir

Deves rir muito,
porque o riso é saudável.
No entanto tem cuidado para não rires demais,
porque o riso demasiado pode tornar-te ridículo.
Ri, se puderes, das dificuldades da tua vida…
assim mostrarás que és mais forte que elas.
Evita rir dos defeitos alheios,
pois ninguém é perfeito, nem mesmo tu.
Não te rias dos teus gracejos, senão depois de tê-los terminado…
de contrário tirar-lhe-ás toda a graça.
Aprende a rir como as crianças…
se conseguires imitá-las, terás dado um grande passo na ciência da vida.
.

Cuidado com o riso fora do tempo oportuno,
pois isso já tem causado lágrimas a muitos.
Tem cuidado com a forma como ris…
há gargalhadas que causam má impressão.
Ainda que tenhas os dentes mais lindos do mundo,
espera a ocasião para rir.
Deves rir somente quando o riso vem do coração,
pois só então o riso é verdadeiro, saudável, cativante.
Almanaque Boa Nova, 2007 (Adaptado)

Guardar e esquecer...

Olhando para o jardim, repara nas rosas entreabertas
e nunca nas pétalas caídas no chão.

Ao caminhar, repara na distância vencida
e nunca na que ainda te falta andar...



Guarda no olhar o brilho da alegria
e nunca as nuvens da tristeza.
Retém na voz risadas e canções
e nunca a dor e os gemidos...
Conserva nos ouvidos as palavras de amor
e nunca as expressões de ódio...
Mantém no rosto as linhas do sorriso
e nunca os sulcos do pranto...
Conta aos outros o azul da Primavera
e nunca as tempestades de verão...
Guarda na face a suavidade das carícias
e esquece as afrontas e bofetadas...
Guarda nas mãos as rosas que te ofereceram
e esquece os espinhos que ficaram...


Conserva nos lábios as mensagens de bondade
e esquece as maldições...
Relembra com prazer as escaladas
e esquece o prazer fútil das descidas.
Relembra os dias em que foi água limpa
e esquece as horas em que foi charco...
Conta as medalhas das vitórias
e esquece as cicatrizes das derrotas...
Olha de frente para o sol da vida
e esquece-te da sombra que fica atrás...


Lembra-te:
A flor que desabrocha é muito mais importante do que milhões de pétalas caídas no chão...
Almanaque Boa Nova, 2007 (Adaptado)


25 julho, 2006

Lenda indiana

Olá!
Em breve apresentarei novidades... Para já, deixo esta lenda indiana para quem quiser ler, não é?


Era uma vez...
Dois pescadores, sentados à beira do rio, seguram pacientemente as suas canas de pesca à espera de um peixe imprudente.


De repente gritos de criança quebram o silêncio. Os dois homens assustam-se. Olham para todos os lados mas… nada. No entanto, os gritos continuam a chegar aos seus ouvidos.
Foi então que viram duas crianças arrastadas pela corrente, pedindo socorro. Os pescadores não hesitam e saltam para a água e conseguem salvá-las com muito esforço. Todavia, dali a momentos mais gritos aflitivos… Eram quatro crianças que se debatiam na água. Os homens lançam-se à água mas só conseguem resgatar duas.



Aturdidos escutam uma gritaria ainda maior que a anterior… Espantados vêem oito crianças arrastadas pela corrente…

Um dos pescadores volta as costas ao rio e começa a correr em direcção à nascente… O amigo interpela-o com severidade:
- Tu estás louco? Fica aqui para me ajudar!
Ele respondeu:
- Faz o que puderes! Eu vou tentar descobrir quem está a deitar as crianças ao rio…



Moral da história:
Mais que resolver uma situação difícil, é importante procurar resolver a causa dessa situação.

Almanaque Boa Nova, 2007 (Adaptado)


Pergunto-me se os responsáveis políticos portugueses e mundiais conhecem esta lenda... não é?

20 julho, 2006

À deriva...

À deriva…



Vou contar uma história… uma história verídica que ajuda a perceber/justificar a falência das finanças portugueses.
Vou tentar ser o mais telegráfico possível para não vos chatear…

Sou professor, e como a 1 de Setembro de 2004 não fiquei colocado, devido aos problemas do programa de colocação de professores, candidatei-me ao subsídio de desemprego.
A 29 de Setembro de 2004 obtive colocação e pedi o cancelamento do subsídio.
Silêncio… nada aconteceu… pensei que tudo estava tratado, resolvido…
Mas, como o Estado é uma "pessoa de bem", no Natal ofereceu-me 4 salários (de Setembro a Dezembro).
Em Janeiro fiz nova exposição para lhes explicar que não queria o dinheiro… e tal… que já estava a trabalhar… enfim… desde Setembro… que podiam dar o dinheiro a alguém que precisasse mais… não é?
Fiquei convencido que "a coisa" estava resolvida.
Que nada!
Recebi mais 3 salários (Janeiro a Março).
Em Abril fiz nova exposição… é que sou uma pessoa séria… e mais uma vez lhes disse que não precisava. Agradeci e fiz figas para que tudo ficasse resolvido.

Silêncio…

Um ano depois de tudo começar… recebo um nota de reposição… Imagine-se! Dos 3 meses de 2005. Paguei! Paguei mas fiz nova exposição porque não indicaram as várias modalidades de pagamento possíveis…
Silêncio…

Em Julho de 2006 recebo uma nota do Intituto de Segurança Social a dizer que podia pagar em prestações… 20€/mês!!!!
Ridículo!

Farto desta situação, dirigi-me a um balcão da Segurança Social para liquidar os primeiros 4 salários. Mas imaginem! Não posso pagar… tenho de esperar que alguém se lembre de emitir uma nota de liquidação…
Assim anda o nosso país…
À deriva…

15 julho, 2006

Vilar de Mouros 2006

Vilar de Mouros
35 anos de música em liberdade
21 a 23 de julho
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"Começou há 35 anos como um sonho de liberdade e música e ainda hoje é um marco essencial da história da música em Portugal."
(Fernando Zamith, autor do livro "Vilar de Mouros - 35 Anos de Festivais" - JN, 15 de Jul. 2006)
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Cartaz

Há (mais ou menos) música para todos os gostos, não é?

11 julho, 2006

Brincamos?

«A Federação Portuguesa de Futebol vai pedir ao Governo que isente de IRS os prémios de participação no Mundial que serão pagos aos jogadores, cerca de 50 mil euros por cabeça, noticia hoje o Jornal de Negócios.

A FPF entende que os prémios de presença e em função do resultado que os jogadores da Selecção Nacional receberam pela sua participação no Mundial da Alemanha (no qual ficaram em 4.º lugar entre 32 equipas) devem ficar isentos de imposto porque a Selecção contribuiu para a "divulgação e prestígio" do país.

O presidente da FPF, Gilberto Madaíl, disse ao Jornal de Negócios que "a pretensão vem de anos anteriores", mas agora, mais uma vez, "há a firme intenção de repetir o pedido junto do Governo uma vez que entendemos que esta isenção decorre dos princípios e das normas legais em vigor".»

Record, 11 Julho de 2006


Brincamos? Mas o que é isto? Que grande lata!
Andamos um ano a trabalhar a troco de salários baixos, pagamos impostos e, agora, um iluminado, quer dizer um alucinado pretende que os jogadores, que ganham fortunas, não paguem impostos!!!!

Mas… desculpem… é que está previsto na lei… no n.º 5 do artigo 13.º do Código do IRS, não é E mais... A pretensão já vem de anos anteriores…

Assim sim! Isto não é de agora… já se pediu antes…

Sinceramente!

Espero que os jogadores nada tenham a ver com esta situação. Espero que se sintam envergonhados e que, publicamente, apresentem as suas intenções.

Já ouvi algumas pessoas a dizer que se trata de um prémio… não recebem uma medalha mas são isentados de IRS… Mas o que é isto?

Não foi um prémio ter sido convocado para representar PORTUGAL? Não é um orgulho servir PORTUGAL? Não é um orgulho fazer parte da selecção nacional de futebol?

Seria bonito que os nossos jogadores recebessem o prémio de jogo, a que têm direito, e olhassem à sua volta e… enfim… ajudassem alguém que realmente precisa…

Não é?
Têm a palavra… aguardamos o gesto…

10 julho, 2006

Nós somos do piorio...

Nós somos do pior...



Os jogadores portugueses simularam faltas, protestaram faltas não marcadas, protestaram faltas marcadas, criticaram a actuação dos árbitros, foram expulsos… enfim, foram os maus da fita. A nossa selecção foi do piorio, não é? Isto foi dito pelos outros… aqueles que foram para casa mais cedo…

Mas, afinal, a selecção do piorio foi distinguida com um troféu: foi considerada a equipa mais espectacular de todas as 32 que participaram na competição.



No entanto, e apesar do prémio, critico Scolari pela sua falta de visão… Então não é que se tivesse "ordenado" ao Maniche para dar uma cabeçada no… sei lá… no Zidane… tinha sido considerado o melhor jogador do Mundial'2006, não é?

Piu... piu...piu...

Os campeões do mundo e os outros (piu)!

A Itália depenou o galo (piu!).

Duas selecções - a italiana e a outra - que não mereciam disputar a final, afinal proporcionaram-nos uma luta de galos (piu!), não é?

Mas... estas lutas não são proibidas?

Não! São até icentivadas... um dos perdedores (piu!) teve direito a prémio!

Fantástico! Grande exemplo!

09 julho, 2006

Os "especialistas"


Foi com alguma tristeza que vi Portugal perder com a Alemanha. Não por ficarmos em 4º lugar, perdendo o pódio, mas por perder mais um jogo. Quem se lembrará daqui a meia dúzia de meses/anos da equipa que ficou em 3º lugar? Lembram-se quem ficou em 3º no último europeu? E no último mundial?

Reconheço que existem alguns entendidos que se lembrarão de tudo e até do número do defesa direito do Togo. Não é?

Mas voltemos à selecção.

Creio que, de um modo geral, os jogadores estiveram bem: jogaram com alegria, com vontade de vencer… não conseguimos porque existiam mais 11 jogadores do outro lado - nunca se esqueçam disto... No entanto, fico triste ao ver que alguns "especialistas" apontam erros aos nossos jogadores, nomeadamente ao Ricardo «Um erro de Ricardo e uma infelicidade de Petit» (JN, 9 Jul. 2006)…

Depois de tudo defender, foi impotente para parar os "tiros" dos alemães… Mas vejam a repetição do(s) jogo(s) e identifiquem o atleta mais influente durante todo o Mundial: Ricardo, com todas as defesas que fez (não sou especialista mas também tenho direito a opinião… não é?). Por tudo o que defendeu permitiu que, com os poucos golos marcados pela nossa selecção, chegássemos às "meias" e estar nos 4 primeiros lugares.


Um abraço ao Ricardo e, claro, aos restantes jogadores e equipa técnica da nossa selecção!

07 julho, 2006

Portugal II

Obrigado!
Os nossos jogadores estão de parabéns, pois fizeram um bom Mundial. Não conseguiram chegar à final mas lutaram. Não foi possível depenar o galo mas creio que estamos todos orgulhosos – quer dizer quase todos porque ainda e sempre existem algumas aves agoirentas do contra. Falar dos momentos menos conseguidos depois de acontecerem é fácil, não é?
Talvez digam que tinham razão…


Mas razão temos nós!



Estamos orgulhosos do desempenho, da luta, do esforço e dedicação dos nossos atletas. Talvez não possámos cantar de galo... mas podemos andar de crista levantada.

Estamos orgulhosos por tudo.
Obrigado!