29 janeiro, 2007

Sabedoria popular e as alterações climáticas...


"Chamamos-lhe o
Velho da Cartola. Era o homem que fazia as previsões. Este jornalito que traz debaixo do braço pensamos que vem do tempo em que se punha a informação à beira dos rios para quando chegavam os nossos navegadores terem notícias. O Velho da Cartola era o meteorologista da época e pendurava esta folhinha na margem do rio, com uns alfinetes ou umas molas. Assim terá nascido o almanaque Borda d'Água".

O aquecimento global também chegou ao almanaque Borda d'Água. Como? Vejamos…
Tarefas agrícolas "elementares" como a rega (ou outras, com um grau de complexidade maior, como a 'apanha' de certas espécies, a azeitona por exemplo), têm sido objecto de mutações… Tudo devido às alterações climáticas. O "simples" acto de plantar couves está a sofrer alterações. Preparemo-nos, pois, para reconhecer que nem tudo o que foi… é… agora… Preparemo-nos para alterações na sabedoria popular… é que já não nada é o que era… melhor… que, tal como tudo neste mundo… também a sabedoria popular tem de ser actualizada… não é?

O planeta Terra está a mudar… com reflexos na diversidade biológica…



Resta consciencializarmo-nos de que somos um dos elementos mais activos para estas alterações, não é?

21 janeiro, 2007

Aeroporto da Ota

História de 2 aeroportos…
Era uma vez... dois aeroportos
o de Málaga.............oo de Lisboa
com 320 hectares...................com 520 hectares
1 pista...........2 pistas
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Tráfego em 2004
12 milhões de passageiros...........10,7 milhões de passageiros
7,5% crescimento/ano...........4,5% crescimento/ano..
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Soluções para o aumento de capacidade
Málaga
1 novo terminal, investimento de 191 milhões de euros, capacidade 20 milhões de passageiros/ano. O aeroporto continua a 8 km da cidade e continua a ter uma só pista.

Lisboa
1 novo aeroporto, 3.000 a 5.000 milhões de euros, solução faraónica a 40 km da cidade.

É o que dá sermos ricos… com o dinheiro dos outros… mas pobres de… espírito.



Ou então alguém tem de tirar os dividendos dos terrenos comprados nos últimos anos, não é? Ninguém investiga isto?
Texto recebido por e-mail

Uma gota no oceano chamado Portugal!

O país está mal, não há dinheiro… não é?
É preciso continuar a pedir sacrifícios aos portugueses?
Como é que chegámos tão fundo?

Já agora, talvez seja bom verificar em que condições e nível de vida andam aqueles que pedem sacrifícios ao português médio e ao que vive com o salário mínimo.


A propósito do Estado ser o "pai" de 50% do portugueses…

"A Caixa de Previdência e Abono de Família dos Jornalistas é dirigida por uma comissão administrativa cuja presidente é a mãe do ministro António Costa (PS) e do Director-Adjunto da Informação da SIC, Ricardo Costa. Maria Antónia Palla Assis Santos - como não tem o "Costa", passa despercebida... O Ministro José António Vieira da Silva (PS) declarou, em Maio último, que esta Caixa manteria o mesmo estatuto! Isso inclui regalias e compensações muito superiores às vigentes na função pública (ADSE), SNS e os outros subsistemas de saúde…

(...)

Cada ministro deste e de outros governos tem, para seu serviço pessoal e sob as suas ordens directas, uma média de 136 pessoas (entre secretários e subsecretários de estado, chefes de gabinete, funcionários do gabinete, assessores, secretárias e motoristas) e 56 viaturas, apenas cinco vezes mais que no resto da Europa.





A advogada Vera Sampaio foi contratada como assessora pelo membro do Governo Sr. Dr. Manuel Pedro Cunha da Silva Pereira, Ministro da Presidência. Como a tarefa não é muito cansativa foi autorizada a continuar a dar aulas numa qualquer universidade privada onde ganha uns tostões para compor o salário e poder aspirar a ter uma vidinha um pouco mais desafogada. O facto de ser filha do Senhor ex-presidente não teve nada a ver com este reconhecimento das suas capacidades, juro pela saúde do Engenheiro Sócrates.

Neste caso soube-se há tempos que o filhote depois de se ter formado foi logo para consultor da PT, onde certamente porá toda a sua experiência ao serviço de todos nós."
Texto recebido por mail


Creio que isto nem à paulada... não é?

18 janeiro, 2007

Uma questão de consciência...

Já pouco falta para que se realize o referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez (IVG). É uma decisão que deve ser tomada com consciência... é uma questão de consciência...
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Apesar de compreender muitos dos motivos apontados a favor da IVG... custa-me dizer sim...
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Portugal tem uma lei no que toca ao aborto. Este é possível quando a gravidez representa risco para a vida da mulher ou para a sua saúde; no caso de malformação fetal ou quando a gravidez resulta de violação.

No entanto, são apontadas outras razões pelas quais as mulheres recorrem ao aborto, a saber, razões sociais, económicas e psicológicas, mas estas estão excluidas na lei portuguesa.

Podem até ser motivos fortes para que, em alguns casos, se tome essa decisão... mas mesmo assim... ainda me custa dizer sim... afinal... é uma questão de consciência... não é?

01 janeiro, 2007

Bem vindos a 2007!

A partir de hoje, 1 de Janeiro de 2007, a luz, a água, os combustíveis e outros bens básicos vão ficar mais caros.
É difícil encontrar um produto ou serviço, essencial, que não fique mais caro em 2007:
- O pão é o que mais sobe… o aumento pode chegar aos 20%!
- O tabaco… cerca de 9%!
- A electricidade tem um aumento de 6%!
- O preço dos medicamentos vai subir entre 1% e 5%!
- As rendas de casa sobem até 3,1%... nas rendas antigas a actualização chega a 4,7%!- O aumento das portagens será, em média, de 2,6%… nas pontes sobre o Tejo 3,4%! - Há um aumento de 2,1% nos casos da água, dos transportes públicos (embora em algumas situações os aumentos possam ultrapassar os 7%), da taxa moderadora dos hospitais e ainda do imposto sobre os combustíveis (ISP)!
- São só(!) 2 as subidas previstas: 2,5 cêntimos, prevista no plano de estabilidade, e 2,1%, ou seja, a inflação calculada para o ano que vem… a soma destas 2 "prendas" corresponderá ao aumento de cerca de 4 cêntimos por litro. O ISP sobre o gasóleo rodoviário subirá 9,5%... e sobre a gasolina 6,6%.


Mas nada de alarmismos… pois o 'nosso primeiro' disse que
"Neste ano de 2006 as coisas começaram finalmente a melhorar.

(…) Melhorou a confiança – nos consumidores [de certeza que continuarão a consumir… têm de comer, não é?] e nos empresários [de certeza que os tem na mão… à mão… no círculo de amigos… enfim… eles são bons… aposto que até vão aumentar os lucros, não é?]. Melhorou a economia – com previsões de crescimento económico acima de todas as expectativas [que expectativas?]. Melhoraram as nossas exportações – as empresas portuguesas estão a vender mais e melhor no mercado global [ainda bem… não é?].

Mas melhorou também o emprego – neste último ano, de Setembro de 2005 a Setembro de 2006, a economia portuguesa foi capaz de criar 57 000 novos empregos [e o desemprego vai diminuir… com certeza… até porque a nova forma de recrutamento de professores ajudará que um professor colocado com 9 horas as mantenha… mesmo que existam horas na escola que lhe possam ser atribuídas…].
Mas as coisas melhoraram também nas contas públicas – este ano vamos [vamos? como eu gosto deste vamos…] cumprir o objectivo central de redução do défice para 4,6%. Estamos portanto a pôr as contas públicas em ordem – e com isso estamos a recuperar a credibilidade do país nos mercados internacionais, e a confiança dos portugueses num Estado que deve ter as contas equilibradas.
Confiança, economia, emprego, contas públicas. Não há dúvida que as coisas começam a melhorar.

(…) E a todos quero também desejar um bom ano novo [brincalhão o 'nosso primeiro', não é?]."

Mas não há dúvida mesmo…, não é? Precisamos de ter confiança… muita confiança…

Aposto que todos temos muita confiança, não é? Eu estou a preparar um jantar… só de confiança…


Sim por que nem tudo são más notícias… é que…
- o salário mínimo nacional sobe 4,4%, fica acima dos 400 euros;- as pensões também aumentam, no máximo, até 3,1%;
- até os funcionários públicos vão ser aumentados em 1,5%.

Tudo vai bem neste país à beira mar plantado…, não é?

Neste novo ano, com tanto aumento… com tanta confiança… lá vamos ter que fazer mais um furo no cinto... bem… talvez mais do que um... não é?