O petróleo não é de origem fóssil, continua a ser gerado ininterruptamente
pela Terra e é inesgotável
Foi-nos sempre dito que o petróleo é um combustível fóssil, que surgiu há 500 milhões de anos, tendo por origem a decomposição de plantas e animais mortos. Restos de organismos teriam sido aprisionados no fundo dos oceanos numa camada de lama e cobertos por outras camadas de solo, formando ao longo do tempo o petróleo.
Foi-nos sempre dito que a energia do sol é captada pelos seres vivos e que
podemos libertar novamente essa energia armazenada há centenas de milhões de
anos através da combustão do petróleo.
É-nos dito que as reservas de combustíveis fósseis, especialmente o
petróleo, duram, no máximo, até cerca de 2060.
Outro factor, para além da extinção das reservas petrolíferas, é o momento
em que a produção de petróleo atinge o seu cume, começando então a decrescer.
Este ponto máximo da extracção petrolífera é chamado de "Peak-Oil"
(Pico Petrolífero). Como é em função deste pico que varia a oferta e a procura,
este pode ter um papel crucial nos preços do petróleo.
O ponto máximo da extracção petrolífera ou "Peak-Oil" é o
instante em que a taxa de extracção petrolífera atinge o seu máximo absoluto em
todas as bacias petrolíferas. Este momento é alcançado quando tenha sido
extraído metade de todo o petróleo passível de ser explorado.
É afirmado que o ponto de extracção máximo já foi alcançado no passado e
que vamos de encontro a uma crise energética. A prova desta esta afirmação,
dizem-nos, é o aumento contínuo da cotação do petróleo, de 25 dólares o barril
em 2002 para 134 dólares em 6/6/2008 (este artigo foi escrito nesta data).
Por este motivo, dizem-nos que a esperada lacuna energética deve ser
suprida através de menor consumo e pela procura de outras alternativas, tal
como energias renováveis. Devemos abandonar o petróleo o mais rapidamente
possível, pois ele irá acabar em breve.
É-nos afirmado que o petróleo se formou há centenas de milhões de anos, que
existe em quantidade fixa, e que quando tivermos extraído a última gota, terá
acabado para sempre a era do petróleo.
Mas o que é que aconteceria se toda esta história não tiver nenhum
fundamento e tudo não passar de uma lenda? O que seria se o combustível
petróleo não fosse de origem fóssil, não proviesse de organismos extintos, mas
fosse de outra natureza? E se o petróleo, afinal, existe em abundância e
continua a ser formado ininterruptamente pela Terra? E se não existir nenhuma
crise energética e nenhum "Peak-Oil"?
A afirmação de que haveria um ponto máximo na extracção do petróleo foi
divulgada em pânico, já em 1919, embora nesse tempo ainda não se chamasse
"Peak-Oil" (este é somente um novo rótulo). Naquele tempo, foi
afirmado pelos "especialistas" que o petróleo só chegaria para os
próximos 20 anos. O que aconteceu na realidade? Desde então, a data do fim do
petróleo foi sempre impelida para o futuro, e hoje, 90 anos depois, temos ainda
petróleo, embora a extracção e o consumo tenham vindo a aumentar todos os anos.
O Petróleo Abiótico (não fóssil)
De onde veio, no fim de contas, a história de que o petróleo teria surgido
de fósseis de organismos vivos e seria, portanto, biótico? O geólogo russo
Mikhailo Lomonossov teve esta ideia pela primeira vez em 1757: "o
petróleo surge de pequenos corpos de animais e plantas, enclausurados em
sedimentos sob alta pressão e temperatura e transformam-se em petróleo após um
período inimaginável". Não sabemos que observações o levaram a afirmar
isso, simplesmente esta teoria nunca foi confirmada e é aceita sem provas há
mais de 200 anos e ensinada nas universidades.
Porém, nunca foram encontrados fósseis de animais ou plantas nas reservas de petróleo. Esta falta de provas mostra que a teoria do combustível fóssil é unicamente uma crença sem qualquer base científica. Os geólogos que espalham a teoria do combustível fóssil, não apresentaram ainda qualquer prova da transformação de organismos em petróleo.
Um dos elementos mais presentes sobre a Terra no nosso sistema solar é o
carbono. Nós, seres humanos, somos formados em grande parte por carbono, assim
como todos os outros seres vivos e plantas do planeta. E em pelo menos 10
planetas e luas de nosso sistema solar foram observadas grandes quantidades de
hidrocarbonetos, a base para o petróleo.
A sonda espacial Cassini descobriu, ao passar próximo de Titan, a lua de
Saturno, que ela está repleta de hidrocarbonetos líquidos. Mas não havendo lá
vida para produzir os hidrocarbonetos, estes devem ser fruto de alguma outra
transformação química. Devido à sua particular configuração atómica, o carbono
possui a capacidade de formar moléculas complexas e apresenta, entre todos os
elementos químicos, a maior complexidade de ligações químicas.
Aqui na Terra, as placas continentais flutuam sobre uma inimaginável
quantidade de hidrocarbonetos. Nas profundezas do manto terrestre surgem, sob
determinada temperatura, pressão e condições adequadas, grandes quantidades de
hidrocarbonetos. A rocha calcária anorgânica é transformada num processo
químico. Os hidrocarbonetos que daí resultam, são mais leves que as camadas de
solo e rocha sedimentares, e por isso sobem pelas fendas da Terra e acumulam-se
sob camadas impermeáveis da crosta terrestre.
O magma quente é o fornecedor de energia para este fenómeno geológico. O
resultado dá pelo nome de petróleo abiótico, porque não surgiu a partir da
decomposição de formas biológicas de vida, mas antes por um processo químico no
interior da Terra. E este processo acontece ininterruptamente. O petróleo é
produzido continuamente.
Eis alguns dos argumentos mais relevantes que comprovam que o petróleo é de
origem abiótica (não fóssil):
- O petróleo é extraído de grandes profundidades, ultrapassando os 13 km.
Isso contradiz totalmente a tese dos fósseis, pois os restos dos seres vivos
marinhos nunca chegaram a tais profundidades e a temperatura (elevadíssima)
teria destruído todo o material orgânico.
- As reservas de petróleo, que deveriam estar vazias desde os anos 70,
voltam a encher-se novamente por si mesmas. O petróleo fóssil não pode explicar
este fenómeno. Só pode ser explicado pela produção incessante de petróleo
abiótico no interior da Terra.
- A quantidade de petróleo extraída nos últimos 100 anos supera a
quantidade de petróleo que poderia ter sido formado através da biomassa. Nunca
existiu material vegetal e animal suficiente para ser transformado em tanto
petróleo. Somente um processo de fabricação de hidrocarbonetos no interior da
Terra pode explicar esta quantidade gigantesca.
- Quando observamos as grandes reservas de petróleo no mundo é notório que
elas surgem onde as placas tectónicas estão em contacto uma com as outras ou se
deslocam. Nestas regiões existem inúmeras fendas, um indício de que o petróleo
provém do interior da Terra e migra vagarosamente através das aberturas para a
superfície.
- Em laboratório foram criadas condições semelhantes àquelas que predominam
nas profundezas do planeta. Foi possível produzir metano, etano e propano.
Estas experiências provam que os hidrocarbonetos podem formar-se no interior da
Terra através de simples reacções anorgânicas – e não pela decomposição de
organismos mortos, como é geralmente aceite.
- O petróleo não pode ter 500 milhões de anos e permanecer tão
"fresco" no solo até hoje. As longas moléculas de carbono ter-se-iam
decomposto. O petróleo que utilizamos é recente, caso contrário já se teria
volatilizado há muito tempo. Isto contradiz o aparecimento do petróleo fóssil,
mas comprova a teoria do petróleo abiótico.
Em 1970, os russos começaram a perfurar poços a grandes profundidades,
ultrapassando os 13.000 metros. Desde então, as grandes petrolíferas russas,
incluindo a Iukos, perfuraram mais de 310 poços e extraem de lá petróleo. No
último ano, a Rússia ultrapassou a extracção do maior produtor mundial, a
Arábia Saudita.
Os russos dominam a complexa técnica de perfuração profunda há mais de 30
anos e exploram inesgotáveis reservas de petróleo das profundezas na Terra.
Este facto é ignorado pelo Ocidente. Os russos provaram ser totalmente falsa a
explicação dos geólogos ocidentais de que o petróleo seria o fruto de material
orgânico decomposto.
Nos anos 40 e 50, os especialistas russos descobriram, para sua surpresa,
que as reservas petrolíferas se reenchiam por si próprias e por baixo. Chegaram
à conclusão que o petróleo é produzido nas profundezas da Terra e emigra para
cima, onde se acumula. Puderam comprovar isso através das perfurações
profundas.
Entretanto, nos anos 90, a Rússia estava de tal modo à frente do Ocidente
na tecnologia de perfuração profunda, que Wall Street e os bancos Rockfeller e
Rothschild forneceram dinheiro a Michail Chodorkowski com a missão de comprar a
empresa Iukos por 309 milhões de dólares, a fim de obter o know-how da
perfuração a grande profundidade.
Pode-se agora perceber por que é que o presidente Wladimir Putin fez
regressar a Iukos e outras petrolíferas novamente para mãos russas. Isso era
decisivo economicamente para a Rússia, e Putin expulsou e prendeu alguns
oligarcas russos.
Entretanto, os chamados "cientistas", os lobistas, os jornalistas
a soldo e os políticos querem que acreditemos que o fim do petróleo está a
chegar, porque supostamente a produção já atingiu o seu pico e agora está a
decrescer. Naturalmente, a intenção é criar um clima que justifique o alto
preço do petróleo e com isso obter lucros gigantescos.
Sabe-se agora que o petróleo pode ser explorado praticamente em toda a
parte, desde que se esteja disposto a investir nos altos custos de uma
perfuração profunda. Qualquer país se pode tornar independente em matéria de
energia. Simplesmente, os donos das petrolíferas querem países dependentes e
que paguem caro pelo petróleo importado.
A afirmação de que existe um máximo na extracção de petróleo é, de facto,
um golpe e uma mentira da elite global. Trata-se de construir uma escassez e um
encarecimento artificial. Tudo se resume a negócios, lucro, poder e controle.
Aliás, é absolutamente claro para todos que o Iraque foi invadido por causa
do petróleo. Somente, não foi para extrair o petróleo, mas, pelo contrário,
para evitar que o petróleo iraquiano inundasse o mercado e os preços caíssem.
Antes da guerra, o Iraque extraía seis milhões de barris por dia, e hoje não
chega a dois milhões. A diferença foi retirada do mercado. Saddam Hussein
ameaçou extrair quantidades enormes de petróleo e inundar o mercado.
Tal significou a sua sentença de morte, e por esse motivo o Iraque foi
atacado e Saddam enforcado. Agora os EUA têm lá tropas permanentemente. Ninguém
tem licença para explorar o petróleo do país com a segunda maior reserva
petrolífera do mundo. Por isso, o Irão, com a terceira maior reserva
petrolífera do mundo, é agora também ameaçado por querer construir «armas de
destruição massiva».