25 julho, 2006

Lenda indiana

Olá!
Em breve apresentarei novidades... Para já, deixo esta lenda indiana para quem quiser ler, não é?


Era uma vez...
Dois pescadores, sentados à beira do rio, seguram pacientemente as suas canas de pesca à espera de um peixe imprudente.


De repente gritos de criança quebram o silêncio. Os dois homens assustam-se. Olham para todos os lados mas… nada. No entanto, os gritos continuam a chegar aos seus ouvidos.
Foi então que viram duas crianças arrastadas pela corrente, pedindo socorro. Os pescadores não hesitam e saltam para a água e conseguem salvá-las com muito esforço. Todavia, dali a momentos mais gritos aflitivos… Eram quatro crianças que se debatiam na água. Os homens lançam-se à água mas só conseguem resgatar duas.



Aturdidos escutam uma gritaria ainda maior que a anterior… Espantados vêem oito crianças arrastadas pela corrente…

Um dos pescadores volta as costas ao rio e começa a correr em direcção à nascente… O amigo interpela-o com severidade:
- Tu estás louco? Fica aqui para me ajudar!
Ele respondeu:
- Faz o que puderes! Eu vou tentar descobrir quem está a deitar as crianças ao rio…



Moral da história:
Mais que resolver uma situação difícil, é importante procurar resolver a causa dessa situação.

Almanaque Boa Nova, 2007 (Adaptado)


Pergunto-me se os responsáveis políticos portugueses e mundiais conhecem esta lenda... não é?

20 julho, 2006

À deriva...

À deriva…



Vou contar uma história… uma história verídica que ajuda a perceber/justificar a falência das finanças portugueses.
Vou tentar ser o mais telegráfico possível para não vos chatear…

Sou professor, e como a 1 de Setembro de 2004 não fiquei colocado, devido aos problemas do programa de colocação de professores, candidatei-me ao subsídio de desemprego.
A 29 de Setembro de 2004 obtive colocação e pedi o cancelamento do subsídio.
Silêncio… nada aconteceu… pensei que tudo estava tratado, resolvido…
Mas, como o Estado é uma "pessoa de bem", no Natal ofereceu-me 4 salários (de Setembro a Dezembro).
Em Janeiro fiz nova exposição para lhes explicar que não queria o dinheiro… e tal… que já estava a trabalhar… enfim… desde Setembro… que podiam dar o dinheiro a alguém que precisasse mais… não é?
Fiquei convencido que "a coisa" estava resolvida.
Que nada!
Recebi mais 3 salários (Janeiro a Março).
Em Abril fiz nova exposição… é que sou uma pessoa séria… e mais uma vez lhes disse que não precisava. Agradeci e fiz figas para que tudo ficasse resolvido.

Silêncio…

Um ano depois de tudo começar… recebo um nota de reposição… Imagine-se! Dos 3 meses de 2005. Paguei! Paguei mas fiz nova exposição porque não indicaram as várias modalidades de pagamento possíveis…
Silêncio…

Em Julho de 2006 recebo uma nota do Intituto de Segurança Social a dizer que podia pagar em prestações… 20€/mês!!!!
Ridículo!

Farto desta situação, dirigi-me a um balcão da Segurança Social para liquidar os primeiros 4 salários. Mas imaginem! Não posso pagar… tenho de esperar que alguém se lembre de emitir uma nota de liquidação…
Assim anda o nosso país…
À deriva…

15 julho, 2006

Vilar de Mouros 2006

Vilar de Mouros
35 anos de música em liberdade
21 a 23 de julho
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"Começou há 35 anos como um sonho de liberdade e música e ainda hoje é um marco essencial da história da música em Portugal."
(Fernando Zamith, autor do livro "Vilar de Mouros - 35 Anos de Festivais" - JN, 15 de Jul. 2006)
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Cartaz

Há (mais ou menos) música para todos os gostos, não é?

11 julho, 2006

Brincamos?

«A Federação Portuguesa de Futebol vai pedir ao Governo que isente de IRS os prémios de participação no Mundial que serão pagos aos jogadores, cerca de 50 mil euros por cabeça, noticia hoje o Jornal de Negócios.

A FPF entende que os prémios de presença e em função do resultado que os jogadores da Selecção Nacional receberam pela sua participação no Mundial da Alemanha (no qual ficaram em 4.º lugar entre 32 equipas) devem ficar isentos de imposto porque a Selecção contribuiu para a "divulgação e prestígio" do país.

O presidente da FPF, Gilberto Madaíl, disse ao Jornal de Negócios que "a pretensão vem de anos anteriores", mas agora, mais uma vez, "há a firme intenção de repetir o pedido junto do Governo uma vez que entendemos que esta isenção decorre dos princípios e das normas legais em vigor".»

Record, 11 Julho de 2006


Brincamos? Mas o que é isto? Que grande lata!
Andamos um ano a trabalhar a troco de salários baixos, pagamos impostos e, agora, um iluminado, quer dizer um alucinado pretende que os jogadores, que ganham fortunas, não paguem impostos!!!!

Mas… desculpem… é que está previsto na lei… no n.º 5 do artigo 13.º do Código do IRS, não é E mais... A pretensão já vem de anos anteriores…

Assim sim! Isto não é de agora… já se pediu antes…

Sinceramente!

Espero que os jogadores nada tenham a ver com esta situação. Espero que se sintam envergonhados e que, publicamente, apresentem as suas intenções.

Já ouvi algumas pessoas a dizer que se trata de um prémio… não recebem uma medalha mas são isentados de IRS… Mas o que é isto?

Não foi um prémio ter sido convocado para representar PORTUGAL? Não é um orgulho servir PORTUGAL? Não é um orgulho fazer parte da selecção nacional de futebol?

Seria bonito que os nossos jogadores recebessem o prémio de jogo, a que têm direito, e olhassem à sua volta e… enfim… ajudassem alguém que realmente precisa…

Não é?
Têm a palavra… aguardamos o gesto…

10 julho, 2006

Nós somos do piorio...

Nós somos do pior...



Os jogadores portugueses simularam faltas, protestaram faltas não marcadas, protestaram faltas marcadas, criticaram a actuação dos árbitros, foram expulsos… enfim, foram os maus da fita. A nossa selecção foi do piorio, não é? Isto foi dito pelos outros… aqueles que foram para casa mais cedo…

Mas, afinal, a selecção do piorio foi distinguida com um troféu: foi considerada a equipa mais espectacular de todas as 32 que participaram na competição.



No entanto, e apesar do prémio, critico Scolari pela sua falta de visão… Então não é que se tivesse "ordenado" ao Maniche para dar uma cabeçada no… sei lá… no Zidane… tinha sido considerado o melhor jogador do Mundial'2006, não é?

Piu... piu...piu...

Os campeões do mundo e os outros (piu)!

A Itália depenou o galo (piu!).

Duas selecções - a italiana e a outra - que não mereciam disputar a final, afinal proporcionaram-nos uma luta de galos (piu!), não é?

Mas... estas lutas não são proibidas?

Não! São até icentivadas... um dos perdedores (piu!) teve direito a prémio!

Fantástico! Grande exemplo!

09 julho, 2006

Os "especialistas"


Foi com alguma tristeza que vi Portugal perder com a Alemanha. Não por ficarmos em 4º lugar, perdendo o pódio, mas por perder mais um jogo. Quem se lembrará daqui a meia dúzia de meses/anos da equipa que ficou em 3º lugar? Lembram-se quem ficou em 3º no último europeu? E no último mundial?

Reconheço que existem alguns entendidos que se lembrarão de tudo e até do número do defesa direito do Togo. Não é?

Mas voltemos à selecção.

Creio que, de um modo geral, os jogadores estiveram bem: jogaram com alegria, com vontade de vencer… não conseguimos porque existiam mais 11 jogadores do outro lado - nunca se esqueçam disto... No entanto, fico triste ao ver que alguns "especialistas" apontam erros aos nossos jogadores, nomeadamente ao Ricardo «Um erro de Ricardo e uma infelicidade de Petit» (JN, 9 Jul. 2006)…

Depois de tudo defender, foi impotente para parar os "tiros" dos alemães… Mas vejam a repetição do(s) jogo(s) e identifiquem o atleta mais influente durante todo o Mundial: Ricardo, com todas as defesas que fez (não sou especialista mas também tenho direito a opinião… não é?). Por tudo o que defendeu permitiu que, com os poucos golos marcados pela nossa selecção, chegássemos às "meias" e estar nos 4 primeiros lugares.


Um abraço ao Ricardo e, claro, aos restantes jogadores e equipa técnica da nossa selecção!

07 julho, 2006

Portugal II

Obrigado!
Os nossos jogadores estão de parabéns, pois fizeram um bom Mundial. Não conseguiram chegar à final mas lutaram. Não foi possível depenar o galo mas creio que estamos todos orgulhosos – quer dizer quase todos porque ainda e sempre existem algumas aves agoirentas do contra. Falar dos momentos menos conseguidos depois de acontecerem é fácil, não é?
Talvez digam que tinham razão…


Mas razão temos nós!



Estamos orgulhosos do desempenho, da luta, do esforço e dedicação dos nossos atletas. Talvez não possámos cantar de galo... mas podemos andar de crista levantada.

Estamos orgulhosos por tudo.
Obrigado!

06 julho, 2006

Portugal


A Pátria
Ama, com fé e orgulho, a terra em que nasceste!
Criança! não verás nenhum país como este!
Olha que céu! que mar! que rios! que floresta!
A Natureza, aqui, perpetuamente em festa,
É um seio de mãe a transbordar carinhos.
Vê que vida há no chão! vê que vida há nos ninhos,
Que se balançam no ar, entre os ramos inquietos!
Vê que luz, que calor, que multidão de insetos!
Vê que grande extensão de matas, onde impera
Fecunda e luminosa, a eterna primavera!
Boa terra! jamais negou a quem trabalha
O pão que mata a fome, o teto que agasalha...
Quem com o seu suor a fecunda e umedece,
Vê pago o seu esforço, e é feliz, e enriquece!
Criança! não verás país nenhum como este:
Imita na grandeza a terra em que nasceste!
(Olavo Bilac)

04 julho, 2006

Força Portugal!


Força Portugal
Neste passeio Mundial
Com suor e sofrimento
Derrotamos com talento
Angola, Irão e México
Os holandeses espremidos...
Os ingleses comidos...
Falta-nos cantar de galo
Mandar os franceses de abalo
E esperar pela final
Um feito monumental
Que orgulharia Portugal
Não é?
João Ferreira